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AS COMPRAS NO ARMAZÉM - A empresa onde meu pai trabalha tem um armazém. Eh lá que meus pais faz as compras do mês. A gente vai com um carrinho de madeira para trazer as compras




11º CAPÍTULO - AS COMPRAS NO ARMAZÉM
A empresa onde meu pai trabalha tem um armazém. Este armazém foi construído também na mesma época em que a empresa construiu as casas, a escola, a farmácia e o campo. Este armazém vende muitas coisas e só para os funcionários da empresa. Eh neste armazém que meus pais fazem as compras todos os meses. O que eles compram ali, a empresa desconta depois do salário do meu pai. Na nossa casa tem um balcão de madeira que a marcenaria da empresa onde meu pai trabalha fez para ele. Este balcão tem três divisões. Duas iguais e a outra eh a metade do tamanho de uma destas divisões. Eh neste balcão que meu pai coloca o arroz, o açúcar e o feijão que ele compra no armazém. Lá cabe certinho o que ele compra. Ele compra um saco de arroz de sessenta quilos, um saco de açúcar de sessenta quilos e trinta quilos de feijão. As outras coisas que ele compra, minha mãe coloca no armário de madeira feito também na marcenaria da empresa onde ele trabalha. A empresa onde meu pai trabalha mandou fazer para ele um carrinho de madeira. Este carrinho eh retangular e tem um varal grande para que possa ser puxado, ou empurrado. Tem duas rodas bem no meio dele. Este carrinho eh para ele buscar as compras neste armazém. Tudo que ele compra cabe dentro deste carrinho. O arroz, o açúcar, o feijão e as outras coisas. Quem puxa o carrinho até em casa são dois de meus irmãos, porque o carrinho fica muito pesado. Como nossa rua eh de terra, em dias de chuva fica muita lama e então fica difícil puxar o carrinho, ai meu pai ajuda. Eu e outros irmãos meu vamos neste armazém quando meu pai e minha mãe vão lá fazer compras. Eh divertido ir lá e ver tanta coisa pra vender. E também era o único lugar diferente que tem ali no nosso bairro. E vir pela rua com o carrinho cheio de compras, ainda que eu não pudesse ajudar a empurrar e só ficava andando do lado, eh muito legal. Muitas vezes quando esta anoitecendo meus irmãos vão brincar com este carrinho. Uma pessoa fica no varal dele puxando. Outro vai atrás empurrando e quatro irmãos meu ou amigos nosso vão dentro do carrinho. Eles saem correndo o máximo que podem com o carrinho e depois o que está no varal pula para que o varal suba com ele. Com o peso das pessoas dentro do carrinho, o varal sobe com quem está puxando e vai arrastando a traseira no chão. Meu pai não gosta muito da gente fazer isso, porque a madeira atrás do carrinho vai estragando. Eu não posso ainda ir no varal, não consigo ficar pendurado sem cair. Mas vou dentro do carrinho, quando fica faltando um. Eh bem legal também. Essa brincadeira com o carrinho costuma ficar até por volta das oito da noite, quando minha mãe grita chamando a gente para ir pra dentro de casa, porque já está tarde.

(O Último Filho) Baseado em fatos reais

O CAPÍTULO 12

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VENDEDOR DE PICOLÉS - Peguei o carrinho com cinquenta picolés e fui para nosso bairro tentar vender lá. Parei em frente a nossa casa. Meus irmãos ficaram perguntando o que eu fazia ali. Eu dizia que estava vendendo picolé e se algum deles quisesse teria que pagar

O CASTIGO DE ANIVERSÁRIO - Minha mãe me pôs de castigo, meu pai não falou nada e meu irmão não conversa comigo

A GALINHA, OS PINTINHOS, A JABUTICABEIRA E O FLAMBOYANT - Meu pai tem um galinheiro com um monte de galinhas e vários pintinhos. A jabuticabeira está do meu tamanho e o Flamboyant da altura do muro

ENGRAXANDO SAPATOS - Eu ia para a cidade e ficava no cruzamento das duas principais ruas, porque ali passava a maioria das pessoas a pé. Muitos que queriam engraxar os sapatos não acreditavam que eu seria capaz de engraxar os sapatos deles direito

O FILHO CAÇULA - Ser o filho caçula tem lá suas vantagens. Recebem mais atenção dos pais, dos tios e avôs. Obviamente recebem mais presentes e de mais pessoas. Mas não numa família de 18 irmãos