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O CASTIGO DE ANIVERSÁRIO - Minha mãe me pôs de castigo, meu pai não falou nada e meu irmão não conversa comigo




16º CAPÍTULO - O CASTIGO DE ANIVERSÁRIO
Meu irmão mais velho esta fazendo aniversário e vai dar uma festa para os amigos dele aqui em casa. Não me lembro de minha mãe fazer festa de aniversário para mim nem para meus irmãos mais novos. Nem para meus irmãos mais velhos também. Acho que hoje eh a primeira festa de aniversário que eu vejo aqui em casa. Minha mãe fez alguns salgadinhos e doces. Fez um bolo também. Meu irmão preparou a festa na sala e pediu para mim e meus irmãos menores não aparecer na sala quando os amigos dele chegarem. Um amigo de meu irmão chegou com um aparelho que toca música. Eles ligaram este aparelho para testar e colocaram musica. Achei interessante aquele aparelho que não eh rádio ficar tocando música.
Aqui em casa tem um rádio que minha mãe liga quase todos os dias. Quando meu pai chega do serviço a tarde ele pega o rádio e leva para onde ele estiver. Diz que eh para ouvir as notícias. Meu pai e minha mãe sempre dizem para eu não por a mão nesse rádio. Me dizem para nem chegar perto dele.
Os amigos do meu irmão foram chegando e a festa começou. Alguns de meus irmãos iam la na sala, ficava um pouco e depois voltavam lá para rua onde estavam conversando com os amigos deles. Eu estava debaixo da mesa e de lá eu posso ver parte da sala, porque a porta da sala para a copa não tem porta eh só o formato de porta. Eu estava tentando entender o aparelho que eles tocavam música. Podia parar a música a hora que eles queriam e colocar outra para tocar.
Embora minha mãe tenha me falado para não ir à sala enquanto meu irmão estivesse dando a festa, saí de baixo da mesa e fui ver de perto aquele aparelho que toca música e estava bem no cantinho da sala. Fiquei de frente para o aparelho e de costas para todos que estava ali na sala. Não sei se meu irmão me viu, mas não falou nada comigo por estar ali. Então, simplesmente abaixei meu short e fiz xixi em cima do aparelho. Eu queria ver o que aconteceria com o cantor se eu fizesse isso. Enquanto fazia xixi a música parou e todos olharam para o aparelho e me viram fazendo xixi. Um dos amigos do meu irmão gritou: Ha meu Deus! E correu em minha direção, me pegou pelos braços e me afastou de perto do aparelho. Meu irmão ficou bravo e veio me bater, mas o amigo dele que me pegou pelos braços não deixou. Ficou me protegendo até que minha mãe chegou e me pegou, me levou para a cozinha. Meu pai estava ouvindo rádio no quarto dele e estava com a porta fechada.
Acho que ele não ouviu meu irmão gritando que ia me bater. Minha mãe me pôs de castigo dizendo que eu não poderia sair de baixo da mesa por uma semana. Só para ir ao banheiro, a escola e a missa. Meu irmão disse que o castigo não era nada, pois eu já vivia debaixo da mesa e que iria me bater. Ele não me bateu naquele dia, pois minha mãe disse que não era para ele me colocar a mão. Minha mãe contou para meu pai, mas ele não falou nada comigo. O aparelho de som teve que ir para o conserto. Meu irmão ficou com raiva de mim e não conversa comigo. Qualquer coisa que eu pergunte a ele a resposta eh sempre a mesma: Não entendo latido de cachorro.

(O Último Filho) Baseado em fatos reais

O 17º CAPÍTULO

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PÁGINAS MAIS VISTAS

EU E OS PASSARINHOS DO MEU PAI - Pensei que os passarinhos queriam sair da gaiola para dar uma volta. Então, abri a porta de todas as gaiolas e pedi que eles voltassem antes que meu pai chegue para o almoço

A PROMESSA - Minha história começou quando a empresa onde meu pai trabalha construiu uma capela em honra a Nossa Senhora da Conceição. Isso mesmo, quando uma capela foi construída

AS GALINHAS DE DOMINGO - Todos os domingos minha mãe faz galinha para o almoço. Meu pai corta a galinha em vinte pedaços, um para cada filho. Eu sempre fico com o pé da galinha

A TRAVESSIA - Eu não sei nadar. Meu irmão me colocou em seus ombros para atravessar o rio. No meio do rio começamos a afundar. Meu irmão conseguiu se salvar, mas eu não

AS COMPRAS NO ARMAZÉM - A empresa onde meu pai trabalha tem um armazém. Eh lá que meus pais faz as compras do mês. A gente vai com um carrinho de madeira para trazer as compras

VENDEDOR DE PICOLÉS - Peguei o carrinho com cinquenta picolés e fui para nosso bairro tentar vender lá. Parei em frente a nossa casa. Meus irmãos ficaram perguntando o que eu fazia ali. Eu dizia que estava vendendo picolé e se algum deles quisesse teria que pagar

A GALINHA, OS PINTINHOS, A JABUTICABEIRA E O FLAMBOYANT - Meu pai tem um galinheiro com um monte de galinhas e vários pintinhos. A jabuticabeira está do meu tamanho e o Flamboyant da altura do muro

O FILHO CAÇULA - Ser o filho caçula tem lá suas vantagens. Recebem mais atenção dos pais, dos tios e avôs. Obviamente recebem mais presentes e de mais pessoas. Mas não numa família de 18 irmãos

ENGRAXANDO SAPATOS - Eu ia para a cidade e ficava no cruzamento das duas principais ruas, porque ali passava a maioria das pessoas a pé. Muitos que queriam engraxar os sapatos não acreditavam que eu seria capaz de engraxar os sapatos deles direito